segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Glutaraldeído

Escovas Progressiva com Glutaral

Com o formol proibido por lei, alguns salões estão usando glutaral, substância 10 vezes mais forte, que esteriliza material hospitalar.

A cliente pergunta ao Cabeleireiro esta progressiva tem formol?
Ele responde: NÃO, não trabalho com formol.

Realmente ele não está mentindo, mas infelizmente o glutaraldeído é muito mais agressivo e perigoso que o formol.

A busca por cabelos lisos tem feito muitas mulheres arriscarem a saúde em salões de beleza. Um produto até 10 vezes mais tóxico do que o formol, chamado glutaral, vem sendo usado em salões no Rio, como noticiou ontem o Informe do DIA. A denúncia é do deputado Dionísio Lins (PP), autor da lei que proibiu a utilização do formol por cabeleireiros e clínicas de estética localizados no Rio. Usada na desinfecção hospitalar, a substância é tão potente que é capaz de esterilizar instrumentos infectados pelo vírus HIV, pelo da hepatite B e pelo bacilo da tuberculose. Já a utilização como intensificador em alisamentos pode ser desastrosa. Alguns dos efeitos imediatos são queimaduras no couro cabeludo, coceira, ardência ocular e até pneumonia química — queimadura no pulmão devido à inalação, que pode levar à morte. A longo prazo, pode causar câncer e alterações no sistema nervoso central.

“Esse produto é extremamente tóxico. É usado na desinfecção hospitalar e veterinária. É tão tóxico que os profissionais que o usam em ambiente hospitalar, por exemplo, devem usar roupas especiais, luvas, capa e máscara para evitar o contato e a inalação”, alerta a médica Maria Fernanda Gavazzoni, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “E a máscara deve ser a indicada para gases químicos. As comuns não servem”, diz, acrescentando que mesmo unidades de saúde precisam ter registro para usar o produto.



ANVISA: UTILIZAÇÃO CONFIGURA CRIME

De acordo com a dermatologista, tanto as mulheres que se submetem a alisamentos com o produto quanto os profissionais que manipulam o glutaral correm riscos. “As pessoas passam o glutaral no cabelo e depois usam a prancha sem enxágue. O calor faz com que seja liberado um gás tóxico. Esse produto altera o DNA e é considerado potencialmente cancerígeno. A longo prazo, a inalação desse gás provoca alterações no sistema nervoso central, que podem deixar o raciocínio lento e dificultar a coordenação motora”, afirma, acrescentando que em alguns locais está sendo usada prancha com furos para que o vapor vá para cima do profissional, e não do cliente.

O uso do glutaral como alisador já preocupa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim como o formol, o glutaral é um conservante — e não um alisador — e só pode ser empregado em produtos cosméticos na concentração máxima de 0,1%. No caso do formol, esse valor é de 0,2%, afirma a Anvisa.

“Recebemos denúncia sobre o uso dessa substância. O uso de glutaral como alisador, ou seja, em concentrações maiores do que as permitidas, é ilegal. Há casos em que o cabeleireiro o adiciona ao produto. Isso é um crime hediondo. Tanto o profissional quando o salão são responsáveis. O estabelecimento pode ser fechado” diz Érica França, especialista em regulação da Anvisa. “Há ainda casos em que a indústria burla a legislação e inclui a substância na formulação de alisadores, o que é proibido. Isso está sendo investigado”.


Autor do livro ‘Dr. Cabelo’, o tricologista Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, conta que atende até dez pessoas por semana com problemas relacionados ao alisamento no Instituto do Cabelo (SP). “Todos os dias atendo homens e mulheres com complicações capilares devido à química. O glutaral é o ‘novo’ formol, porém é mais potente ao causar danos. Já internei paciente com queimadura de 3º grau no couro cabeludo. A queimadura leva à infecção e, em alguns casos, a região jamais terá cabelo”.



PRESTE ATENÇÃO ÀS DICAS DE ESPECIALISTAS


Produtos autorizados têm a sigla da Anvisa

LEGALIZADO

É mito dizer que alisamento faz cair cabelo, afirma Barsanti. Deve-se usar produtos legalizados. A Anvisa autoriza os hidróxidos de sódio, de cálcio, guanidina ou os à base de tioglicolato.


LEIA O RÓTULO

É importante recorrer a um profissional habilitado. Não deixe que o cabeleireiro traga o produto já pronto. Peça para ver a embalagem e leia o rótulo. Verifique se há sigla da Anvisa ou do Ministério da Saúde. Os produtos autorizados têm uma sequência numérica com nove ou treze dígitos, iniciada pelo número 2.

TESTE

Faça o teste da mecha antes de usá-lo em todo o cabelo para ver se os fios resistem à química. Em qualquer sinal de ardor no couro cabeludo, tosse ou rouquidão, deve-se interromper o procedimento, enxaguar o cabelo e procurar atendimento caso os sintomas não passem.

INTERVALO

Não se deve fazer alisamentos em intervalos menores do que 3 meses porque o fio não suporta a química e quebra. O fio precisa de um intervalo para se recompor.

HIDRATAÇÃO

É importante manter os cabelos hidratados. O ideal é fazer uma hidratação por semana.
Relato:

“Fiz escova progressiva com formol, que provocou vários efeitos colaterais. Durante a escova, meus olhos arderam e fiquei com a garganta muito ressecada. Os efeitos continuaram depois. O couro cabeludo ficou descascando, o cabelo ficou quebradiço e oleoso e caiu bastante. Foi terrível. Eu tinha que tirar a pele morta com pente fino e ardia bastante. Além disso, não podia mais usar secador por causa do incômodo. A cabeleireira disse que não tinha formol, mas acho que ela exagerou na mão. Minha mãe fez comigo e teve os mesmos sintomas. Tive que fazer tratamento com xampu de manipulação por dois meses. Agora faço hidratação sem química.”

Formol não é legal


Apesar de proibida, a substância ainda é adotada. Segundo a Anvisa, seu uso fez triplicar as queixas após alisamentos em 2009. Mas, afinal, por que há profissionais que insistem em colocar em risco sua saúde e a da cliente?

Em 2006 uma febre se alastrou pelo país: a escova progressiva à base de formol. Com a promessa de deixar os fios lisos e brilhantes, conquistou cabeleireiros e mulheres ansiosas por domar os cachos. Assim que a moda apareceu, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se apressou a soltar o alerta: o ativo é cancerígeno e faz mal à saúde.

Algumas empresas de cosméticos também encabeçaram campanhas de conscientização para os perigos da substância. Mas, mesmo com tanta informação, alguns profissionais continuam aplicando o produto. Tanto que o Ministério da Saúde acaba de baixar uma resolução – a RDC 36, de 17 de junho de 2009 – proibindo sua comercialização em drogarias, farmácias, supermercados, empórios, lojas de conveniência e drugstores. O objetivo é coibir a utilização indevida do formaldeído. Por conta da interdição, há quem tente burlar a lei apelando para o glutaraldeído, um desinfetante hospitalar quimicamente semelhante ao formol. “Mas ele também é expressamente proibido”, diz Érica França, especialista em cosméticos da Anvisa. “Pudera, é dez vezes mais perigoso do que o formol”, esclarece a médica Maria Fernanda Gavazzoni, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional do Rio de Janeiro. Segundo a Anvisa, as notificações de danos causados por fórmulas para alisamento capilar triplicaram no primeiro semestre de 2009 em comparação com todo o ano de 2008. E, na maioria dos casos, há suspeita do uso de formol.


“Todos os dias atendo pelo menos uma paciente prejudicada pela escova progressiva”, confirma o tricologista Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, e autor do livro Dr. Cabelo (Editora Elevação). O expert faz questão de enfatizar: “O formol não é um alisante, mas sim um conservante que, potencializado pelo brushing e pela chapinha, confere o efeito liso”. Sua colega Maria Fernanda Gavazzoni assina embaixo e faz uma comparação: “O produto encapa os fios como a calda grossa e endurecida que envolve a maçã do amor. Por fora, fica aquele brilho, dá a impressão de que o cabelo está hidratado. Mas, ao contrário, a fibra perde toda a água”.

E não só isso: “A química remove proteínas essenciais à saúde das madeixas”, alerta. Alberto Keidi, farmacêutico-bioquímico e consultor da Protocolo Consultoria e Personal Health Care, em São Paulo. “O cabelo fica rígido e tão fragilizado que o simples pentear rompe a fibra capilar. O resultado é alopecia temporária ou permanente”, conclui o especialista.


A Uso Inadequado do Formol é Crime


Desde o último dia 18, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda de formol em farmácias, supermercados, lojas de conveniências e outros estabelecimentos que não se enquadrem dentro da restrição determinada pelo órgão.


A medida foi adotada por conta do uso inadequado do produto em procedimentos de estética. Os estabelecimentos abrangidos pela resolução têm um prazo de 180 dias para efetuar as adequações.

A Anvisa informa que o consumidor pode denunciar eventuais irregularidades às vigilâncias sanitárias locais, ou também à ouvidoria da Anvisa ou ainda pelo Disque Saúde, no 0800 61 1997.

De acordo com a Resolução 36/09, aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, a adição de formol ou de formaldeído (solução a 37%) a produto cosmético acabado em salões de beleza “acarreta riscos à saúde da população, contraria o disposto na regulamentação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes e configura infração sanitária”.

Segundo a especialista em cosméticos da Anvisa, Erica França, o formol, considerado cancerígeno, vinha sendo vendido em frascos para qualquer consumidor de forma indiscriminada e sendo utilizado em procedimentos conhecidos como “escova progressiva”, para alisar cabelos.

Segundo Erica, a venda de formol está autorizada apenas para empresas de atividades bioquímicas e para universidades que fazem o uso do produto para a conservação de cadáveres destinados à estudos científicos.

“Profissionais de saúde, como dentistas e clínicas que precisam conservar tecidos para análises de biópsias, poderão adquirir o produto em distribuidoras especializadas”, explica.

Erica chama a atenção para uma série de problemas de saúde decorrentes do uso do formol. Quando inalado, o produto pode causar irritação das vias respiratórias. Em contato com a pele pode haver irritação, queda de cabelo e, em alguns casos necrose. “Quanto maior a frequência e a quantidade do produto usada, maiores são os efeitos colaterais”, diz.

A adulteração de produtos cosméticos, com adição de formol, por exemplo, é considerado crime hediondo pelo Código Penal Brasileiro. “O estabelecimento que usar o produto indevidamente poderá arcar com multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhões, além de o estabelecimento correr o risco de ser fechado”, afirma Erica. Segundo ela, o responsável pelo delito pode pegar pena de até 15 anos de prisão.


O Fantástico fez uma matéria sobre o uso inadequado do formol e suas consequências.
Postei o vídeo para que todos assistam.


Muitos profissionais estão oferecendo as escovas progressivas como tratamento de cabelo, dizem que hidratam, que domam os cachos, mas os únicos alisantes são o ácido tioglicólico (tioglicolato de amônia, etanolamina) e a guanidina, além dos hidróxidos de sódio, potássio, cálcio e lítio.

Escova progressiva NÃO É HIDRATAÇÃO, apesar dos cabelos ficarem com brilho e macios, é mera ilusão, uma simples escova dá este efeito, enquanto que a progressiva, seja ela (inteligente, marroquina, egípcia, chocolate, argan, morango, champanhe, cristalização), são tantos os nomes dados e inventados, enfim todas causam danos ao fio e principalmente á saúde.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Photon

PHOTON HAIR E A HIDRATAÇÃO À LASER 




Se você já experimentou de tudo no cabelo e está desanimada com seus cabelos ressecados, quebrados, totalmente sem brilho vai adorar, pois é um tipo de hidratação a laser.


O laser possui uma luz azul (Led), usada nos salões de beleza para deixar seu cabelo cheio de balanço e com mais brilho. O laser é capaz de alisar, hidratar e até alongar os cabelos sem prejudicá-los, isto porque também pode ser usado em técnicas de alisamento ou hidratação.

A técnica dessa hidratação demora em torno de 40 minutos, recupera e estrutura a fibra capilar devolvendo o brilho e evitando a quebra de seus cabelos. (Este tipo de procedimento é ótimo para quem tem muita coloração nos cabelos).

Hidratação a laser também é muito indicada para quem fez uso de formol no cabelo, com a hidratação a laser é possível obter uma hidratação realmente profunda, pois uma vez que os cabelos que passaram pelo processo da escova progressiva (formol, carbocisteína, ácidos, áçucar, chocolate, inteligente, selagem, cristalização, etc) estão com as cutículas seladas, dificultando a penetração de qualquer outro produto.

No Photon Hair ou Alisamento a Laser como é mais conhecido é possível até deixar seus cabelos mais lisos que escovas progressivas.

Ao contrário da progressiva, que sai com as lavagens e dura cerca de 2 meses, o Photon Hair dura em média de 6 meses a até 1 ano, pois seu efeito vai saindo conforme o crescimento da raiz – que então deve ser retocada. Uma outra vantagem é que o tratamento permite que as mechas sejam modeladas, ou seja: quando enjoar do look escovado, é possível ganhar um ar com mais movimento, ondulando as pontas.

A técnica pode ser usada em quem tem cabelos coloridos, com balaiagem ou já alisados por outros métodos. Quem tem fios muito cacheados não observará o liso total, mas o volume pode baixar em até 60%.