quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo


O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos...
Mas a beleza da caminhada... Depende dos que vão conosco!
Assim, neste NOVO ANO que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos...
Em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ, SAÚDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR.
O ano se finda e tão logo o outro se inicia... E neste ciclo do "ir" e "vir" o tempo passa...
e como passa! Os anos se esvaem...
E nem sempre estamos atentos ao que realmente importa.
Deixe a vida fluir...
E perceba entre tantas exigências do cotidiano...
O que é indispensável para você!
Ponha de lado o passado e até mesmo o presente!
E crie uma nova vida... um novo dia...
Um novo ano que ora se inicia!
Crie um novo quadro para você!
Crie, parte por parte... em sua mente...
Até que tenha um quadro perfeito para o futuro...
Que está logo além do presente.
 E assim dê início a uma nova jornada!
Que o levará a uma nova vida, a um novo lar...
E aos novos progressos na vida!
Você logo verá esta realidade, e assim encontrará a maior Felicidade... e Recompensa...
que o ANO NOVO renova nossas esperanças.
E que a estrela crística resplandeça em nossas vidas!
E o fulgor dos nossos corações unidos intensifique a manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias!
E que o resplendor dessa chama seja como a tocha que ilumina nossos caminhos
para a construção de um futuro, repleto de alegrias! E assim tenhamos um mundo melhor!
À todos vocês companheiros(as) que temos o mesmo ideal, Amigos(as) que já fazem parte da minha vida...
Desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita Paz em seu contínuo despertar!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Boas Festas

Que Nesse natal, possamos rever o nosso passado para melhorar o nosso futuro. Que Deus nos abençoe e brilhe com sua luz perante nós, abrindo-nos o caminho até Ele! Que o ano vindouro seja um ano de realizações, conquistas, sucesso que o amor sempre levado em todos os corações.

"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre." (Carlos Drummond de Andrade)

"Tudo o que você desejar de bom, do fundo de seu coração poderá realizar, basta acreditar, mentalize, visualize o futuro que você deseja, acredite, todo universo conspira a seu favor."

domingo, 27 de novembro de 2011

Você sabe como funciona a NANOQUERATINIZAÇÃO?????

 
Sistema UOM de Nanoqueratinização Regenerativa.
Vá até o Chrysalis e presenteie seus cabelos com este tratamento.

Tecnologia de última geração
Técnica exclusiva que recupera definitivamente cabelos com química ou que estejam excessivamente danificados. Isto somente é possível porque através da névoa se introduz nano moléculas de queratina, com tamanho nanoscópio que se encaixam perfeitamente dentro das falhas e fissuras dos fios, regenerando-os de modo que possam novamente passar por processos químicos.
Nanoqueratinização é um processo que introduz nano moléculas de queratina dentro das falhas ou fissuras dos fios de cabelo.
Ela recupera os fios de cabelo de forma definitiva, deixando-os aptos a sofrerem novos processos químicos.
Cabelos que sofreram processos químicos como: coloração, alisamento, relaxamento, escovas definitivas, cabelos com características quebradiças, elásticas e emborrachadas.
Também cabelos naturais que se encontram excessivamente ressecados. Através desse processo você poderá recuperá-los totalmente em 40 minutos.
A queratina em spray forma gotas muito grandes e deposita muita água sobre a fibra capilar, dificultando a formação de depósitos de queratina sobre os fios, além de provocar o hipercondicionamento dos fios deixando a sensação de que estão duros.
Através do processo de nanotecnologia a queratina se deposita apenas nas fissuras e falhas existentes na fibra capilar, evitando assim o hipercondicionamento e a sensação de cabelos secos.
Uma vez aplicado o produto em uma fissura ou falha do fio, recupera-se este ponto do cabelo. Assim, com o tratamento contínuo, que varia em média de três aplicações (de acordo com a necessidade e grau de degradação dos fios) este cabelo estará recuperado definitivamente.
Porém, com a ação de agentes externos como sol, vento, cloro, produtos inadequados, escovação, ou ainda agentes químicos como coloração, relaxamento e outros abrem novas fissuras nos fios que também precisarão ser recuperadas. A necessidade de se reiniciar, ou continuar, o tratamento surge neste ponto, pois novamente a fibra capilar está sendo degradada.

domingo, 25 de setembro de 2011

Patrimônio cultural

Entre os anexos encontra-se a lista dos resultados das datações obtidas pela técnica da análise do Carbono 14 para esta área. Essa lista mostra que o Homem já vivia na área do Parque Nacional desde há, pelo menos, 50.000 anos atrás e que sua presença foi contínua até a chegada dos colonizadores brancos.

As escavações, ainda não terminadas, já permitiram encontrar vestígios da presença humana de 18.000 anos. Nesse sítio foram descobertos pedaços de cerâmica, datados de 8.960 anos, o que faz delas as mais antigas das Américas. Nele também foi descoberta a primeira peça de pedra polida da Américas, uma machadinha datada de 9.200 anos.

Essas sociedades pré-históricas viviam em equilíbrio com o meio ambiente, que utilizavam de diferentes maneiras, sem jamais esgotá-lo. O modelo econômico que podemos deduzir dos estudos feitos na região do Parque Nacional é o seguinte:

Nas aldeias encontramos peças polidas e lascadas que foram utilizadas como raspadores, facas, mãos de pilão, batedores e moedores, machados (alguns do tipo semilunar), discos (alguns deles perfurados), tembetás e pingentes usados como adornos.

Existem peças, no entanto, como esses discos polidos, descobertos na aldeia da Queimada Nova, cuja função é desconhecida. As matérias-primas mais utilizadas por esses grupos foram o quartzo, quartzito, xisto, calcedônia, sílex e o granito.
...
Novos dados sobre as formas de sepultamento desses grupos foram revelados em recentes descobertas dos sítios Cana Brava e Toca da Baixa dos Caboclos. Em Cana Brava, sítio localizado no município de Jurema ao sul do Parque Nacional, encontramos dentro da própria aldeia, cinco sepultamentos, primários, em urnas funerárias, de crianças entre um a cinco anos de idade. Procuramos agora descobrir como e onde esse grupo enterrava os adultos. No abrigo Toca da Baixa dos Caboclos, localizado no município de Gervásio de Oliveira, ao norte do Parque Nacional, os enterramentos eram feitos também em urnas e em fossas escavadas na própria rocha do abrigo. Na primeira urna escavada encontramos uma criança, com cerca de seis meses, com cabelos cortados rente na testa e, próximo ao seu crânio uma haste de madeira quebrada em 3 pedaços, parte do enxoval funerário.



Como podemos observar através dos dados arqueológicos, existe uma riqueza e variedade de informações sobre esses grupos. Novos estudos estão sendo realizados com a finalidade de estabelecer se as diferenças verificadas nos sepultamentos representam diferenças sociais ou diferenças culturais, assim como, a orígem, o modo de subsistência e a tecnologia dos diferentes grupos ceramistas que ocuparam esta região na pré-história e no período do contato com o europeu.


Todos os povos originários da área do Parque Nacional foram exterminados pelos conquistadores brancos e deles, hoje, só nos resta o que a arqueologia consegue descobrir.

Retirado do site: http://www.fumdham.org.br/pcultural.asp


domingo, 29 de maio de 2011

Curiosidades Interessantes Sobre Cabelos

Os nativos de Fiji, têm cabelos crespos e negros que penteiam das formas mais extravagantes, que variam de acordo com a região. Às vezes branqueiam com cal ou os tingem com amarelo ou alaranjado.

Entre alguns ilhéus do Pacífico Sul, o cabeleireiro que penteia os cabelos do chefe, não pode pentear a mais ninguém, pois o seu trabalho é tido como sagrado. O trabalho por ser demorado, torna-se necessário, que alguém lhe dê de comer. Cada mecha recebe um tratamento especial e finalmente a enorme cabeleira, toma vulto. O comprimento do cabelo é de um metro de ambos os lados. Para não desmanchar a obra de arte, o infeliz dorme com a nuca apoiada sobre um pedaço de pau.

Em Kyoto no Japão, existe um templo maravilhoso. Os Materiais empregados em sua construção foram arrastados através das montanhas por cordas feitas de cabelo humano, oferecidas por mulheres devotas. Isto deve ter custado sacrifícios incríveis, pois o cabelo é o principal adorno da japonesa. Afirmam que as cordas de cabelo humano são tão velhas quanto às civilizações.

Corda de cabelo em Kyoto

Os romanos introduziram na europa a moda do cabelo cortado, pois os gauleses e britânicos não cortavam o cabelo nem a barba.

Os cabelos loiros dos saxônicos eram longos e repartidos ao meio, e a barba terminava em duas pontas.

Depois da conquista normanda da Inglaterra, os normandos abandonaram o hábito de rasparem a cabeça, imitaram o estilo do penteado em uso no país conquistado. Talvez isto tenha ocorrido, pelo fato de naqueles tempos, o cabelo cortado servir para identificar escravos.


A herança militar romana vive



Todos os anos milhões de jovens ao redor do mundo ingressam na vida militar, como voluntários ou conscritos, servindo a todo tipo de regime e continuando as mais diversas tradições militares. Porém, uma coisa todos têm em comum: o ritual de cortar os cabelos, significando o abandono de sua individualidade e a adesão a algo maior que eles mesmos. O que nenhum deles imagina é que esse ritual remonta aos romanos e tinha razão prática: o corte raspado, curto impedia que o inimigo agarrasse pelos cabelos no combate corpo-a-corpo.


Sociedade no antigo Egito



Homens e mulheres usavam adornos, como pulseiras, anéis e brincos. Estes adornos continham pedras preciosas e frequentemente amuletos, dado que os Egípcios eram um povo supersticioso, que acreditava por exemplo na existência de dias nefastos. Os dois sexos usavam também maquiagem, que não cumpria apenas funções estéticas, mas também higiênicas. As pinturas para os olhos eram de cor verde (malaquite) e negra. Óleos e cremes eram aplicados sobre o cabelo e a pele como forma de hidratação num clima seco e quente. Alguns egípcios raspavam completamente o cabelo (para evitar piolhos) e usavam perucas  ricamente ornamentadas e os faraós usavam ricas coroas de variadas formas.


Os cabelos na história do homem


A cabeleira humana parece ter se tornado, com a evolução, uma espécie de acessório fútil ou inútil do corpo humano do ponto de vista funcional. Mas, não é bem assim! Os cabelos conservam a função fundamental de emoldurar o rosto, servindo como cartão de apresentação pessoal de cada indivíduo.

Através de diferentes penteados, os cabelos nos permitem modificar o nosso aspecto exterior. Um corte ou um penteado inadequado podem transformar-se em uma tragédia (e isto é hoje reconhecido até pela Lei, visto que um cabeleireiro que erre, poderá ser denunciado por negligência e incapacidade profissional).

Com o “corte” certo, é possível, ao indivíduo comum, afirmar as suas próprias raízes, o seu próprio sexo, transmitir o próprio credo religioso, desafiar os professores, fazer novos amigos, provocar um escândalo, encontrar a alma gêmea, opor-se às convenções sociais e até mesmo ser posto para fora do emprego...


"O comprimento dos cabelos é o sinal visível da autoridade do Chefe, assim como os cabelos são elementos essenciais à “dignidade” de um Rei”.

Uma antiga receita egípcia contra a calvície sinistra

Todos os povos da Terra, em todas as épocas, elaboraram complexos códigos de penteados variados com a tarefa de exprimir cada etapa de suas vidas, bem como, comunicar aos demais os seus respectivos papeis, seus status e as suas identidades culturais.


A história do homem é, por assim dizer, também a história do culto e do desprezo aos cabelos. Os romanos, por exemplo, pelavam a cabeça dos indivíduos considerados hierarquicamente inferiores (prisioneiros, escravos, traidores) para assim assinalar a condição de subordinados dos mesmos; os franceses, após a liberação da França, no pós-guerra, recorriam à mesma prática em relação às colaboradoras e companheiras dos alemães; os antigos egípcios se tornaram famosos pelo uso de perucas e pelos cultos relativos ao corte de cabelos, visto que temiam que estes pudessem ser usados para eventuais bruxarias; o Rei-sol francês era noto por suas extravagantes e longas perucas ás quais usava como símbolo de luxo e esplendor; o uso da tonsura clerical do cristianismo antigo tinha por fim tornar os monges menos atraentes sexualmente; já para os monges orientais, o crânio raspado se constitui símbolo de castidade; enquanto, para os primitivos sacerdotes das tribos da África Ocidental os cabelos seriam a sede de Deus, fato que talvez explique porque o mítico Sansão do Antigo Testamento tinha sua invencibilidade ligada a sua vasta cabeleira; os Masai, ainda hoje, possuem a magia de “fazer chover”;mas, para que En-Kai (deus da chuva) escute as suas preces não devem cortar nem a barba nem os cabelos.

Os cabelos são um meio de expressão real e, sabendo-os ler, podem revelar até mesmo aquilo que às vezes queremos esconder como a nossa idade, a etnia à qual pertencemos, o nosso credo político ou o nosso grau de instrução. Basta pensarmos ao fato de que, por exemplo, os jornalistas televisivos de todo o mundo usam o mesmo penteado anônimo por acreditarem que com o mesmo adquirem credibilidade.


Cabelos e Personalidade

Mas, tudo isto é ainda redutivo e não basta para explicar o fato de que desde sempre, al longo da história das civilizações, a cabeleira tenha representado um elemento fundamental da personalidade humana, sustentáculo da beleza, do fascínio, da sedução e, às vezes, até mesmo do poder e da força... e de como, nos dias atuais, a mesma cabeleira possa conservar ainda um profundo valor simbólico. O fato é que estamos ancestralmente habituados a considerarmos os cabelos como um “atributo sexual” e, se os cabelos não existem mais, podemos viver esta “condição” como uma regressão a um estado semelhante aquele infantil, no qual os sexos e os papeis a serem desempenhados, com os conseqüentes direitos e poderes que estes comportam, não estão ainda bem diferenciados.

A perda dos cabelos é, portanto inconscientemente vivida como uma espécie de castração, uma perda da virilidade, da força (mito de Sansão), da juventude, da masculinidade ou da feminilidade do indivíduo.


 

sábado, 26 de março de 2011

OS CABELOS NA HISTÓRIA

Já na Pré-história, o homem das cavernas se esforçava para tratar e arrumar os cabelos. Achados arqueológicos de pentes e navalhas de pedra comprovam isso. O primeiro apogeu na arte de penteados ocorreu no velho Egito, há cerca de 5 mil anos. Perucas sofisticadas mostram a habilidade dos cabeleireiros que na corte dos faraós gozavam grandes prestígios.


No século II AC, na Grécia antiga, para encontrar um verdadeiro penteado requintado era conveniente dar asas à imaginação e ir até ao topo do Olimpo: espaço reservado aos deuses e deusas. Os penteados ostentavam algumas sobriedades e fantasias, prevalecendo os cabelos louros, frisados, com caracóis estreitos e discretos, com franjas em espiral.

Foram os gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro (koureia), em Atenas, construídos sobre a praça pública, o Ágora. Lá, os Kosmetes ou "Embelezadores de Cabelo", escravos especiais, circulavam soberanos. Os escravos cuidavam dos homens e as escravas das mulheres. Vemos que os cabelos, em particular, tiveram o privilégio de um espaço próprio.

Eram perfumados com óleos raros e preciosos, matizados com tons tintos ou descolorados, uma vez que a cor mais em voga era a loura. Nos penteados femininos, utilizavam-se faixas e laços por cima dos cabelos lisos e compridos. Mais tarde, a moda lançou os caracóis e os rolos de cabelos. Os penteados eram enriquecidos com pentes fiados em bronze ou marfim.

Na Grécia Antiga, a moda dos cabelos se mantinha por 2 a 3 séculos. A mudança era mais rápida na Roma Antiga, onde as esposas dos soberanos eram os exemplos, sendo seguidas por todas. A essa altura, no Império Greco-Romano, gregos e gregas faziam os cabelos dos romanos e penteavam as romanas. Nesses salões, discutiam-se novidades e propagavam-se as fofocas. Se antes existiam particularidades regionais, a partir de Luís XIV, a moda francesa dominou todas as civilizações.

No começo do século XVIII, as mulheres casadas usavam uma touca para esconder os cabelos e somente o marido delas poderia ver seus cabelos soltos. Maria Madalena, a pecadora, foi sempre representada com cabelos longos e soltos, ao contrário das Santas, que usavam toucas ou presos.

Jornais de moda, nos séculos XVIII e XIX, divulgavam os estilos por toda a Europa. Seguia-se o exemplo das casas reinantes de Paris e Viena, e também de todas elites européias. Os primeiros cabeleireiros para senhoras foram os Coiffures parisienses, Leonard, Autier e Legros Rumigny, que prestavam seus serviços à Rainha Maria Antonietta e recebiam altos salários.

Quando nos anos 20, a moda exigia cabelos "a la garçonne", os partidários do cabelo comprido polemizaram que cabelo curto era vergonha para a mulher. Entretanto, as mulheres, cada vez mais envolvidas na sociedade e no trabalho, não mais admitiam seguir tradições que remontavam à Idade Média. Compreenderam que a moda de penteados serve como espelho da mudança social, pois o cabelo reflete atitudes pessoais, artísticas, mundanas e religiosas.

Foram os gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro (koureia), em Atenas, construídos sobre a praça pública, o Ágora. Lá, os Kosmetes ou "Embelezadores de Cabelo", escravos especiais, circulavam soberanos.

No século XX, surge a figura feminina nos salões de barbeiros, tanto no exercício da profissão quanto na clientela.

Na Grécia antiga, as imagens utópicas das divindades mitológicas assumiam um ideal de beleza e perfeição corporal. Essa preocupação estética levou à necessidade de um espaço exclusivo e adequado para o tratamento de beleza, incluindo o capilar. Assim, surgiram os primeiros salões de beleza e a profissão de barbeiro, exclusiva do sexo masculino. Já nessa época, os barbeiros completavam os penteados com falsos cabelos. Os calvos, usavam cabelos artificiais e cabeleiras (perucas).

Os homens pertencentes à nobreza e os guerreiros, apresentavam cabelos compridos, sustentados por faixas, correntes ou condecorações. Os adolescentes copiavam os penteados de Apólo e Arquimedes, enquanto os velhos e filósofos usavam cabelos longos e barbas densas, como símbolo de sabedoria.

 
 
As barbas e bigodes eram cortados com ponta de lança, à imagem de uma sociedade de gladiadores. Os escravos, que não se distinguiam dos homens livres, apresentavam cabelos curtos e lisos, não se permitindo barbas nem bigodes. Nas antigas culturas, quem pegasse na barba ou cabelo de uma pessoa, era severamente punido, pois significava um atentado à honra e uma intromissão em sua psique.
 
 
 
OS BARBEIROS E SUA HISTÓRIA


No século XVII e XVIII, os barbeiros eram profissionais que viajavam pelas províncias oferecendo seus serviços que incluíam corte de cabelo, sangrias, benzedura e venda de raízes, dentre outras coisas. Como sujeitos em trânsito, os barbeiros levavam histórias, coisas e acontecimentos muito variados, vividos por eles nas localidades.

Os barbeiros eram pessoas extremamente interessantes, pois, além do serviço de barbearia, eles também praticavam o comércio, e toda sorte de serviços rápidos demandados pelas comunidades, incluindo algumas práticas de cura. Antes de 1871, muitas pessoas resolviam seus problemas de saúde recorrendo a boticário, cirurgiões-barbeiros, barbeiros, sangradores e curandeiros, os barbeiros também tratavam das espadas dos reis.


Os barbeiros, além de cortar e pentear os cabelos e barbear, alugavam sanguessugas para os médicos-cirurgiões e clientes, faziam curativos e operações cirúrgicas pouco importantes. Por terem grande habilidade manual, os barbeiros faziam também extrações dentárias, porque a época ainda não existia a odontologia e muitos cirurgiões na maior parte, cirurgiões práticos não intervinham na boca das pessoas, por receio ou por desconhecimento de que isso seria possível.

Os barbeiros praticaram todos este notáveis trabalhos de dentista barbeiro cirurgião e curandeiro e sangrador livremente mas tinha que passar dois anos de pratica nos hospitais, até que o cirurgião mor lhes passasse a carteira, para exercer essas práticas de serviços.

Os barbeiros eram, portanto, pessoas de referência, conselheiros sociais, além de profissionais envolvidos com a solução de problemas de saúde do espírito e do corpo.

Assim, a profissão de barbeiro foi associada à manutenção da saúde física do indivíduo.


Os salões dos barbeiros ofereciam também banho quente, sauna e massagem, cortavam unhas dos pés e das mãos e também respondiam pela saúde do indivíduo, entretanto, esses os serviços eram pagos pelo público. A sangria era um lucrativo setor desse ofício. Nos séculos XVI e XVII, os barbeiros foram acusados de praticar a sangria despudoradamente.
Só no século XIX, o oficio de médico e de cirurgião dentista foi separado da profissão de barbeiro, porém, alguns continuaram a atuarbem pouco tempo, foi daí que os barbeiros tiveram que se dedicar a uma só trabalho. No século XX, surge a figura feminina nos salões de barbeiros, tanto no exercício da profissão quanto na clientela, surgindo, portanto, os salões unissex.


SOBRE CABELEIRAS, BARBAS E BIGODES


O corpo, único bem material que de fato possuímos enquanto vivos, tem sido alvo constante de nossa insatisfação através dos milênios. O ser humano não economiza esforços para modelá-lo a serviço de suas mais bizarras fantasias. E o que dizer do rosto a parte mais aparente do mapa humano? Mulheres e homens se lançaram com idêntica avidez à tarefa de embelezá-lo. Para isso nada melhor que esculpir pelos e cabelos, dúcteis defesas que a mãe natureza nos legou.

Procuremos ao acaso um capítulo de nossa história. Os romanos, por exemplo, senhores do império mais extenso que a antiguidade já conheceu.

A extrema simplicidade de suas vestimentas opõe-se à complexidade da maquiagem e ao tratamento dos cabelos. Comerciantes, políticos, atletas e guerreiros cortavam-nos curtos mas os cacheavam com chapinhas quentes e os perfumavam abundantemente. Por Ovídio sabemos que a calvície era considerada uma deformidade e insinua que Julio César usava a coroa de louros para escondê-la. Utilizavam-se apliques e ungüentos fabricados pelos hebreus, provavelmente os inventores das primeiras receitas estimuladoras do couro cabeludo.

Quando Publius Ticinus Maena introduziu a profissão de barbeiro a barba caiu de moda. Só os filósofos, emulando seus mestres gregos continuaram a usá-la. Nem sempre os pelos eram raspados, por vezes eram arrancados um a um ou lançando mão de vários tipos de ceras de depilação para deixar o rosto mais macio, não obstante este costume fosse considerado efeminado pelos mais velhos. A barba voltou à moda, sob o reinado de Adriano que, conforme comentavam às más línguas, tentava esconder sob os pelos o queixo coberto de verrugas.

Cabelos e barbas perfumados e hidratados com óleos específicos emolduravam rostos femininos e masculinos tratados com cremes e loções fabricadas para reavivar cor e textura da tez. Os cosméticos eram caros e em geral importados. Por causa das matérias primas abundantes e o conhecimento adquirido durante o cativeiro no Egito, os hebreus foram fabricantes e fornecedores respeitados durante um longo período da história.

Na Alta Idade Média, época de cavaleiros intrépidos, os cabelos longos e soltos eram a marca de alta linhagem, assim como a barba, apanágio de uma condição social superior. Acariciar a própria barba era gesto de orgulho e podia também significar um juramento solene.

No século XII a Igreja, baseada em seu ideal da "totalidade cristã", iniciou uma verdadeira cruzada contra a moda masculina dos cabelos longos. Contam que Henrique I insurgiu-se contra as ordens dos eclesiásticos e entrou numa celebração religiosa com seus longos cabelos soltos e esvoaçantes. Serlo, o bispo normando, tirou da manga uma tesoura que levava escondida e, em plena cerimônia, cortou os cabelos do soberano. Logo o piso da catedral ficou coberto de madeixas de jovens nobres que seguiam o exemplo do rei. De nada adiantou, as longas cabeleiras reapareceram. No final do século, as chapinhas romanas para cachear voltaram à moda e os cabelos masculinos foram ornados com fitas de cores.

No vaivém de tendências chegamos ao começo do século XV quando o corte de cabelo estilo pajem se populariza e contagia o gosto dos jovens dos paises nórdicos até a França.

Quando os dois jovens mais poderosos do século XVI, Henrique VIII e Francisco I adotaram a barba, ela saiu do ostracismo. Barbas e bigodes bem cuidados, alisados ou cacheados invadiram a Europa. Chapéus foram adaptados para deixarem em evidência os cabelos bem cuidados.


Henrique VIII

Francisco I
  

As abas impregnadas de perfume, algo inclinadas à direita ou esquerda, jogadas para trás, deixavam aparecer o rosto onde barba e bigodes com os extremos apontados para o alto, faziam a loucura das damas.


O final do século XVII vê nascer à moda das perucas inteiras masculinas. Um redator do London Magazine faz uma lista das formas de perucas disponíveis no mercado em 1753: "perucas em forma de asa de pombo, couve-flor, escadaria, vassoura, cometa, rinoceronte, pata de lobo" e muitas outras.



Penteadas e perfumadas espalhavam pó de arroz por onde seu orgulhoso dono andasse. Os ingleses com sua reconhecida praticidade inventaram um tipo de peruca recolhida na nuca num saquinho de seda preta. Evitavam assim, que as madeixas se desmanchassem e o pó se espalhasse sobre os ombros. Foram também os ingleses, desta vez as senhoras do período vitoriano, que criaram as toalhinhas de renda ou de crochê para cobrir os encostos das poltronas para evitar que os ungüentos e o óleo de macassar utilizados nos cabelos dos cavalheiros manchassem os custosos estofamentos.

No período romântico o homem cuida de sua aparência a extremos que beiram o ridículo e no entanto se esforça por demonstrar o oposto. Será nesse período que encontraremos uma das mais deliciosas descrições sobre o valor dos assessórios pilosos do rosto masculino. Em 1825 o poeta francês Châteaubriand escreve que o jovem que entra num salão ou passa pela rua deve ser notado "por uma certa desordem em sua aparência. Não deve aparecer com a barba totalmente raspada, nem longa, deve se ver como se ela tivesse crescido "involuntariamente" em um momento de desespero. Cachos cuidadosamente despenteados pelo vento, olhar vazio, fixo, olhos atônitos , sublimes, lábios curvos num rito de desprezo pela raça humana, coração entediado ao estilo Byron, submerso no desgosto e no mistério do porvir".

E o povo, trabalhadores das cidades e do campo? Como usavam os cabelos? Documentos escritos e algumas pinturas pouco ou nada esclarecem. Em geral Igreja e Estado impunham o corte de barbas e cabelos através das leis suntuarias. Quando isto não acontecia o homem simples deixou-os crescer por praticidade. Desde a antiguidade prisioneiros libertados raspavam os cabelos que tinham crescido nos anos de reclusão assim que atravessavam os portões da prisão. Mas em certos períodos da história rostos escurecidos por barba e cabelos mal cuidados, esgueirando-se pelos beirais dos bairros pobres significou que mudanças sócio-políticas estavam por acontecer. A barba converteu-se num símbolo de luta em favor da justiça e da liberdade.

O cabelo muito comprido para os homens demorou a voltar. Foi sepultado na época de Napoleão com o corte estilo Brutus adotado pelo imperador. Tivemos que esperar os anos 60 do século XX para ver desfilar barbas e cabelos longuíssimos nas cabeças dos jovens que aderiram ao movimento de contra-cultura.